Não vou perder, no entanto, a liberdade de se num dia tiver um tema mais premente para desabafar poder pôr o plano diário em causa... é o meu espaço para vocês e por isso, embora pense sempre em quem me lê, tenho que manter a minha liberdade e a minha transparência... essência do que sou e que tenho que manter intacta: o que penso é sempre o que digo (tanto aqui como na vida).
E por isso, as segundas-feiras vão ser dedicadas às crianças e aos pensamentos e aprendizagens que tenho desenvolvido nestes 8 anos maravilhosos em que sou mãe. 8 anos de novidades todos os dias, de grandes aprendizagens, de grande preocupações mais também e acima de tudo de grandes felicidades. Adoro ser mãe e amo os meus filhos de forma totalmente incondicional (e acredito que todos o fazem, mas atenção que nem sempre o mostramos - mas isto é assunto para outro post).
Há umas semanas na leitura de um livro de um livro de parentalidade consciente e mindfulness, esbarrei com este texto e confesso que me ficou na cabeça desde que o li.
Procuramos sempre fazer o melhor pelos nossos filhos, mas por vezes tentamos transportar para a vida deles aquilo que são as nossas opiniões, as nossas escolhas e até ultrapassar com a vida deles aquilo que foram as nossas frustrações...
Pois é, mas a vida é deles, as escolhas têm que ser deles e nós apenas temos que os amar e os acompanhar o mais possível neste caminho...
"podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós"
"Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável."
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