Claro que, como em tudo, no meio é que está a virtude. Perceber que o mal não é o que nos acontece mas o pensamento que nós temos sobre as coisas que nos acontecem, pode ajudar a minimizar a força percebida do que nos acontece de mal (sim, porque problemas todos temos)... E por isso quando vemos coisas com que não concordamos, e que muitas vezes não conseguimos mudar, não vale a pena sofrermos com elas... temos que aprender a ignorá-las e continuar o nosso caminho.
Claro que há outras situações que mexem connosco diretamente, que põem muitas vezes em risco o nosso bem estar. Mas até nestas situações, se não podemos fazer nada, teremos que lutar contra as nossas reacções de tristeza e revolta... aprender a viver com elas da melhor maneira, superando estes males e continuando o caminho sem pensar muito nisso.
E é aqui que eu dou comigo a pensar... mas se são coisas importantes, que nos dizem respeito diretamente, como podemos continuar o caminho sem sofrer? Não será isso um sinal de insanidade, sinal que estamos a viver uma vida que não é verdadeira?
É realmente um ponto difícil de solucionar, mas penso que o ponto importante é por um lado aprender a relativizar, ou seja, aquilo que é importante no momento versus aquilo que é realmente importante para a vida e por outro lado conseguir separar o que conseguimos influenciar daquilo sobre o qual não poderemos fazer nada...
Quando há assuntos que nos chateiam, mas que podemos fazer alguma coisa sobre eles, é quando o controlo das nossas reacções é mais importante, porque teremos que ter calma e encontrar o melhor caminho para as soluções. E se for algo realmente importante temos de manter o foco: traçar os objectivos, desenhar o plano, ir à luta e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para lá chegar...
E acreditar!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário