Ontem, o meu filho mais velho, deu-me uma lição e eu tive que me calar e dar-lhe razão. Fomos almoçar a casa dos meus sogros e depois, no regresso, ele perguntou-me:
- Onde vamos?
- Vamos para casa, filho. Tens que estudar porque tens a semana cheia de testes.
- Oh mãe! Mas eu já estudo todos os dias e por isso estou preparado... Hoje está um dia de sol óptimo e ao fim de semana é para brincarmos, já que aos dias de semana temos tão pouco tempo para isso...
Fiquei a pensar naquilo. Viemos para casa na mesma e eles ainda estiveram a estudar mais um pouco... Mas não terá ele todos a razão?
Toda a minha vida de estudante, sempre ouvi dizer:
- Não estudem na véspera.... estudar é ir aprendendo as coisas ao longo do ano e por isso na véspera é dia de ir ao cinema e não pensar no estudo...
Claro que eu nunca fui assim. Embora nunca deixasse tudo para a última, o último dia era sempre dedicado a ver as últimas dúvidas e aquelas questões mais difíceis que não tinham ficado totalmente percebidas ao longo do tempo de estudo...
Mas será que ao fazer esta pressão nos últimos dias não estou a incentivar que eles se tornem os meninos do estudo na véspera? E não estarei também a aumentar a pressão sobre eles para os testes?
Na escola de hoje, e felizmente, a importância dada aos testes é mesmo relativa. Eles elaboram muito trabalho em sala ao longo dos dias e este assume uma importância mais relevante na avaliação... já aconteceu o meu filho ter uma nota menos boa no teste final e não ter sido prejudicado por isso no final do período.
Embora durante o percurso estudantil, os exames assumam sempre um factor totalmente decisivo, na vida profissional não é assim... claro que temos sempre que fazer um bom trabalho, mas em forma contínua de maratona... e algum dia correr menos bem, não é por isso que somos despedidos...
Penso que eles têm que estar preparados para momentos decisivos, e para lidar com essa pressão, mas por outro lado também têm que se divertir, aproveitar a vida e gozar esta liberdade de ser criança que mais tarde irão cada vez menos sentir...
É mais um dilema interessante, conseguir fazer das crianças meninos responsáveis, cientes das suas obrigações mas por outro lado deixá-los ser realmente crianças, libertando-os das preocupações que nós adultos temos em excesso...
Toda a minha vida de estudante, sempre ouvi dizer:
- Não estudem na véspera.... estudar é ir aprendendo as coisas ao longo do ano e por isso na véspera é dia de ir ao cinema e não pensar no estudo...
Claro que eu nunca fui assim. Embora nunca deixasse tudo para a última, o último dia era sempre dedicado a ver as últimas dúvidas e aquelas questões mais difíceis que não tinham ficado totalmente percebidas ao longo do tempo de estudo...
Mas será que ao fazer esta pressão nos últimos dias não estou a incentivar que eles se tornem os meninos do estudo na véspera? E não estarei também a aumentar a pressão sobre eles para os testes?
Na escola de hoje, e felizmente, a importância dada aos testes é mesmo relativa. Eles elaboram muito trabalho em sala ao longo dos dias e este assume uma importância mais relevante na avaliação... já aconteceu o meu filho ter uma nota menos boa no teste final e não ter sido prejudicado por isso no final do período.
Embora durante o percurso estudantil, os exames assumam sempre um factor totalmente decisivo, na vida profissional não é assim... claro que temos sempre que fazer um bom trabalho, mas em forma contínua de maratona... e algum dia correr menos bem, não é por isso que somos despedidos...
Penso que eles têm que estar preparados para momentos decisivos, e para lidar com essa pressão, mas por outro lado também têm que se divertir, aproveitar a vida e gozar esta liberdade de ser criança que mais tarde irão cada vez menos sentir...
É mais um dilema interessante, conseguir fazer das crianças meninos responsáveis, cientes das suas obrigações mas por outro lado deixá-los ser realmente crianças, libertando-os das preocupações que nós adultos temos em excesso...
Às vezes, até nós adultos, deveríamos aprender a ser mais crianças...
Pondo de lado, as preocupações, os medos, as vergonhas e aprendendo a viver cada momento como se fosse único (e querem saber uma coisa: é mesmo único!!!), como se fosse o último. Aproveitarmos realmente o aqui e o agora, sem estarmos sempre preocupados com o que vem a seguir é fundamental para nós e para as crianças.
Sem comentários:
Enviar um comentário