Ruka e Kuka: janeiro 2016

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Amor Electro - Rosa Sangue


Estou numa fase Amor Electro... Boa música, irreverente e com mensagens fortes.

É preciso força para mudar o mundo (ou até mesmo uma pequena parte dele), levamos muita patada mas de altos e baixos tudo se consegue fazer... é preciso é acreditar e ser muito persistente !!! Há momentos em que tudo parece muito difícil, mas é nesses momentos que temos que correr atrás, lutar contra tudo e contra todos. Hoje sinto-me assim, desiludida com alguns pontos mas cheia de força para lutar contra as forças contras.

E ainda por cima, É SEXTA-FEIRA YEAH!!! Bom fim-de-semana!!!!

O ritmo, a música, a energia que passa faz parte da minha vida e é fundamental para me manter no caminho!!! 





Ninguém te vai parar, perguntar...
Fazer saber... Porquê?
Por isso vê, não basta ir, voar, seguir,
O cerco ao fim,
Aperta, trai, morde, engana a sorte, cai,
Não lembra de ti...
É só o amor desfeito,
Rosa sangue ao peito,
Lágrima que deito,
Sem voltar atrás!
Cresce e contamina
Tolhe a luz à vida,
Que afinal ensina, quebra,
Dobra a dor e entrega amor sincero.
Honra tanto esmero, cala o desespero,
É simples, tudo o que é da vida herdou sentido,
Tem-te se for tido, sabe ser vivido,
Fala-te ao ouvido e nasces tu...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

T-shirt pintada com aplicações

Caros,

Mais um artigo Skimmywear que fiz e que penso que resultou muito bem.

Uma camisola branca, bem quentinha, uns pincéis e tinta de várias cores especifica para roupa (para garantir que não perde a cor na primeira lavagem). Um desenho muito fofinho e mãos à obra.




Depois de pintada a t-shirt parti para as flores em fuxico. Para as pétalas, cortam-se 6 círculos com cerca de 8 cm ou 9 cm de diâmetro, dobra-se em 4 um círculo e cose-se a parte maior em vários pontos de forma a franzir (conforme figura em baixo), depois junta-se o próximo círculo também de forma a franzir até chegar à ultima pétala. Junta-se a última à primeira para fechar a flor. Depois cose-se o botão no meio e ficamos com uma flor linda.




E depois juntamos as flores à camisola já pintada e seca e o resultado está à vista...



Gostam?




terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Porque todos temos fracassos...

Augusto Cury (2015). “Bons pais preparam os filhos para os aplausos, pais brilhantes preparam os filhos para os fracassos.”


Quando eu era pequena, lembro-me bem da pressão que foi criada sobre mim para ser a melhor, para ter boas notas, para ganhar todas as corridas, para ser um exemplo, para ser boa menina... agora olho para trás e pergunto-me não seria demais pedir tanta coisa a uma criança?!?!?

Sempre fui muito boa aluna, mas não era a melhor, sempre tive sucesso nos desportos que fiz, mas nunca fui a vedeta... cumpria um pouco dos requisitos dos meus pais, mas nunca na totalidade...
Desde pequena que fui gerindo as minhas expectativas sobre mim própria de uma forma confiante, mas o medo de errar, de não cumprir os mínimos dos meus pais (que eram muito elevados) acompanhava-me no dia a dia e, nos campos em que era menos boa como a geografia e a história (aluna de 80% e não aluna de mais 90% como era nas áreas de ciências), os traumas ficaram para sempre nunca conseguindo gostar destas áreas, provavelmente por medo de falhar...


Hoje, sou mãe de dois filhos maravilhosos... até hoje bons alunos, bons meninos... com as suas birras como todos, com momentos difíceis como todos, com as suas fraquezas como todos... Tento aceitá-los como são, ser exigente q.b. pois penso que as escolhas são deles, o caminho é deles e eles têm que perceber desde cedo que são responsáveis pelo futuro deles próprios e que embora nós (pais) possamos ampará-los nas quedas não poderemos (nem deveremos) evitar que as dêem. 


Todos, na nossa vida, temos momentos de fracasso e estamos muito mal preparados para lidar com eles. Temos que habituar as nossas crianças que o fracasso faz parte da vida e que temos que saber aceitá-lo e encontrar novos caminhos para o ultrapassar...

Lembro-me de um episódio do meu filho mais velho, com 2 anos a tentar colocar umas cotoveleiras (para andar de bicicleta). Estávamos na sala em casa e ele começou a fazê-lo no meio da sala... sentiu bastante dificuldade pois, com as suas mãos pequeninas e com alguma descoordenação própria dos 2 anos, quando puxava o fio para prender a cotoveleira, ela saltava do braço. A frustração era clara, mas ele não desistiu e foi-se esconder (achava ele!) debaixo da mesa da sala, para continuar a sua luta num sítio onde ninguém o visse.

Eu estava sentado no sofá a apreciar disfarçadamente a luta do meu filho. Várias vezes tive a tentação de o ir ajudar, porque de cada vez que saltava a cotoveleira, ele dava murros no chão e soprava como forma de desagrado. Mas mantive-me quieta como se não estivesse a observá-lo.

Esteve uns bons 5 minutos naquela luta. Experimentou diversas estratégias, tentando ajudar com as pernas, com a cara e com o outro braço para segurar a cotovoleira no sítio. Via-se que a raiva ía aumentando, mas nunca desistiu e ao fim de algum tempo, quando finalmente conseguiu colar a fita da cotoveleira e mantê-la presa no sítio, os seus olhos encheram-se de orgulho e no seu rosto espelhou-se uma felicidade única. Confesso que poucas vezes vi o meu filho tão feliz...

Mantive-me no cantinho do meu sofá, como se não tivesse visto, deixando-o gozar aquele momento de felicidade e orgulho próprio sem a minha interferência (pois ele não procurou a aprovação da plateia). Mas confesso que as lágrimas me correram pela face, com muito orgulho do meu filho que tinha conseguido ultrapassar uma luta que para ele foi tão difícil, com tantos momentos de frustração. Ele, sozinho, experimentando vários caminhos, chegou a vários becos sem saída mas mantendo a força conseguiu encontra o caminho para o sucesso.


Uma lição de vida... conseguindo lidar com a frustração, ele conseguiu alcançar o sucesso.

Hoje, como 8 anos, penso que numa situação com a mesma dificuldade, já não era capaz de fazer o mesmo. Infelizmente a sociedade e, provavelmente também mãe e o pai, com um grau de exigência que foi exercido sobre ele ao longo destes anos, imprimimos sobre ele uma pressão muito grande que tornou muito mais difícil a tarefa de lidar com as limitações...

Eu confesso que me esforço por aceitar os meus filhos como são, por acreditar que não precisam de uma grande intervenção minha (para além do amor incondicional e de um bom exemplo) para seguirem o caminho deles, que a natureza irá conspirar a favor deles e que eu tenho que deixar fluir...



Mas, às vezes, quando vejo os maus comportamentos, as birras, as desobediências, as faltas de empenho nas tarefas obrigatórias... lá vem o lado autoritário da maternidade, o lado de se sentir responsável pelo encaminhamento da criança e o lado de obrigar a criança a abandonar as suas escolhas para fazer aquilo que temos a certeza ser mais correto.

Ser mãe é tão difícil... :)





segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Mais uma capa skimmywear...

Depois de dois dias de sol, em que aproveitei para recarregar baterias e aproveitar para fazer a foto-síntese (sim, passei algumas horas tipo lagarto, de papo para o ar, a ler um livro e a pintar as minhas camisolas ao ar livre... que saudades de ter esta oportunidade!!).

Quando cheguei à casa de Lisboa, voltei ao trabalho de costureira e lá finalizei mais uma peça, bem quentinhas, para o Inverno que já hoje voltou em força... Acabei então uma capa preta, bem quentinha, com um tecido por cima aos quadrados pequenos branco e preto.



A capa ficou muito gira e bem quentinha para os dias de Inverno... no entanto não é boa para os dias de vento, pois o tecido de cima é leve e levanta quando o vento é forte... e lá fico eu sem ver nada... :).


Há uns tempos já tinha feito esta.... Azul escura com tecido de quadrados azul, branco e vermelho e uma renda branca na bainha inferior.

Um efeito muito engraçado.


Gostas destes modelos?






sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Juntos, somos mais fortes

Amigos,

Não tenho escrito porque o ritmo diário não tem deixado... muitas coisas a tratar, alguns projectos na manga, algumas pequenas questões com os filhotes para resolver e ginástica 3x por semana... nas próximas semanas irei revelar estes assuntos nos meus próximos posts... Fica ligado!!! :)


E porque hoje é sexta-feira deixo aqui uma música que ouvi há pouco tempo e que não me tem saído da cabeça... com muita força e um rítmo que me agarrou.





Juntos, somos mais fortes
Seremos o céu que abraça o mundo
Juntos, seremos a voz que acende o amor…o amor"

Bom fim de semana!!! E divirtam-se!




terça-feira, 19 de janeiro de 2016

E ontem foi dia de gym...

Depois de prometido ontem aqui... lá fui eu para casa fazer a minha aula de aeróbica. Entre treino para a barriga, glúteos e coxas, alguns saltos e ritmo, lá foram os meus 30 minutos de ginástica.





Correu muito bem e hoje acordei cheia de ânimo. Quando o despertador tocou, às 7h30 como todos os dias, saltei da cama e comecei logo a tratar das coisas com muita alegria.

Sinto-me mesmo melhor e por isso já estou a pensar qual a aula de gym que vou fazer hoje. Escolhi 30m de hip hop para continuar a trabalhar alguns músculos, mas mantendo o ritmo. A ver se hoje tenho a companhia da família que ontem abandonou a aula ao fim de 5 minutos...

Amanhã venho cá partilhar convosco o resultado!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

E nos momentos difíceis?!?!?! Viva os amigos!!!

Os tempos estão difíceis e o ânimo tem andado em baixo... começou um novo ano e está complicado de agitar a vida, de colocar as coisas más para trás e de começar a lutar pelo novo ano e pelos novos objetivos.

Já fiz aqui alguns desabafos sobre a minha falta de ânimo, já fiz várias promessas que vou começar a reagir, já comecei a tomar vitaminas a ver se me recomponho... Já consegui começar-me a levantar cedo, agora só falta recuperar as forças e o ânimo...

(E depois de escrever isto decidi... hoje à noite vou fazer 30 minutinhos de aeróbica em casa, para animar pois desporto com o ritmo é o melhor que posso fazer para levantar o astral)

Mas não está fácil... Este tempo chuvoso, os dias cinzentos e pequenos, o frio que nos faz andar todos arrepiados não ajuda nada.

No entanto, neste sábado voltei a passar um dia com uns amigos fantásticos que me fazem logo ficar mais bem disposta. Sei que eles não estão mais animado do que eu, estamos todos a passar por tempos difíceis, cada um à sua maneira, cada um com as suas preocupações... mas é muito bom ver que quando estamos juntos tudo fica para trás e o optimismo, pelo menos durante o tempo em que estamos juntos, reina entre todos.

Este tempo em que podemos usufruir de boas companhias, pessoas que nos fazem bem e que nos fazem esquecer as dificuldades do dia a dia, são tão bons e tão importantes... 

Na correria da nossa vida, naqueles fins de semana em que temos mais atividades do que tempo e em que os nossos filhos nos consomem todo e qualquer tempo de descanso, sobra pouco tempo para estarmos com os nossos amigos, para gozar uma das melhores coisas que a vida tem: as verdadeiras amizades e o tempo de boa disposição e divertimento.

Claro que neste caso, sendo os nossos amigos pais de grandes amigos dos nossos filhos, conseguimos juntar o útil ao agradável... nós estamos muito bem e os nossos filhos estão ainda melhor... não é isto maravilhoso?

Viva os amigos, viva a amizade... e não podemos MESMO nos esquecer de viver bem as melhores coisas que a vida tem: a família e os amigos. Por menos tempo que tenhamos, temos que dar prioridade àquilo que é realmente importante...



Malta, onde é o próximo encontro?



  

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

As t-shirts pintadas

Mais uma arte que tenho andado a desenvolver nos últimos tempos e que já tem resultados muito interessante, é as camisolas pintadas...

Já as fiz para os meus filhos pintarem, mas também já as fiz sendo eu a pintar... claro que as dos meus filhos ficaram, obviamente, com um encanto especial e que já partilhei convosco, mas agora partilho as minhas para que possam dar a vossa opinião.

Atenção que já fiz várias experiências e podem lavar as camisolas à máquina à vontade... a côr não se perde e não estraga o resto da roupa da máquina :).







Um beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido...

Camisola das estrelas e camisola da fada em fundo rosa (para as pequenas princesas)



 Camisola com a senhora do chapéu


Gostam do resultado?


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Como na prática é difícil aplicar a teoria...

E depois de ontem vos ter deixado aqui um texto em como temos que assumir a responsabilidade de comunicar bem com os nossos filhos, de os perceber e de os tratar de igual para igual... chego a casa e essa tarefa se mostra completamente impossível...

Ontem, mais uma vez, o meu filho mais velho embirrou com a comida do jantar e comeu só a massa, deixando o salmão por completo no prato... podia-se dizer "mas ele não gosta de salmão...". Mas não é verdade porque está farto de comer o salmão e por outro lado já me disse que hoje à noite o vai comer... (sim porque ficou guardado para o pequeno almoço - que ele não comeu - e vai ficar guardado até ao jantar).

 Tento perceber qual é a razão para o meu filho ter este comportamento com a comida... e náo percebo... Tento pensar qual a melhor forma de lidar com estas dificuldades e não consigo encontrar solução... ou lhe dou sempre hambúrguer com arroz ou então vou sempre ter problemas. Já aplicámos várias estratégias: fazer com eles o meuu da semana (não nos permitiam sair do hambúrguer e da pizza), deixá-lo não comer quando não gosta da comida e não ligar (ficava mesmo sem comer e ainda por cima descansado da vida), mandá-lo para a cama ao fim de 45m sem acabar o jantar (a despreocupação era total, porque até ía para a cama dormir)... Enfim, não tem sido nada simples... vamos obviamente continuar à procura de novas estratégias que façam com que ele aprenda a comer refeições mais variadas e sem refilar sempre que vê alguma coisa diferente do hambúrguer.

Enfim, educar não é mesmo fácil... e por mais teorias que nos apresentem, 
a prática é sempre diferente.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Como conversar com os nossos filhos...

Não há uma receita para falar com os nossos filhotes e a mesma solução não resolve as conversas todas... temos que nos saber adaptar a cada conversa, temos que ter poder de perceber as nossas crianças e responder em cada momento da melhor maneira...


Ontem à noite o meu mais pequeno foi-se deitar numa grande excitação... estava na hora de dormir, mas como tínhamos jantado na rua, e já chegámos mais tarde a casa, quando foi para a cama não tinha sono e o corpo ainda não estava em modo de relaxamento... Deitou-se e passado um bocado estava na sala a dizer "Tenho medo... das sombras".

Claro que a primeiro vontade era minimizar a coisa e mandá-lo para a cama outra vez... mas desta vez pensei um pouco antes de responder e disse: "Medo das sombras?!?! Mas elas estão a mexer-se? Se estiverem sossegadas não te preocupes que são apenas as sombras das coisas que tens no quarto, mas que estão sossegadas e por isso não te podem fazer mal... se elas se movimentarem então tens que te preocupar...". Ele foi para o quarto e passado alguns segundos estava de volta: "Mãe, as sombras estão a movimentar-se" (provavelmente era a sombra dele que enquanto ele se movimentava, também estava a movimentar-se).
Levantei-me, fui com ele até ao quarto, deitei-o e deitei-me ao lado dele sossegada. Deixei passar alguns segundos e perguntei baixinho: "Estás a ver alguma sombra a mexer?". Ele já estava mais tranquilo e respondeu: "Não, agora está tudo quieto". Sorri-lhe, dei-lhe um beijinho na testa e disse: "Agora vou sair e por isso vais ver algumas sombras, mas depois podes ficar tranquilo que vai ficar tudo tranquilo como está agora". E assim foi, saí devagar e ele adormeceu de forma tranquila sem mais voltar à sala...

Tenho a certeza que se tivesse ignorado a situação, teria tido uma birra e uma chatice antes de ele ir para a cama... Desta forma, com um pouco de paciência e de atenção na preocupação dele (que é uma preocupação natural para a idade dele), a questão resolveu-se de forma muito simples e ficando ele também satisfeito.

A comunicação entre pais e filhos é sempre um grande dilema. Porque no passado tudo era feito em modo autoritário de os pais mandam e as crianças obedecem e agora, perdendo-se esse modelo para um modelo de maior consenso, temos sempre medo de estar a criar os pequenos ditadores de que tanto se fala e temos a tendência a entrar em modelos de indecisão...

A comunicação de igual para igual, o dar hipótese das crianças terem opinião, participarem das decisões de casa com voz activa, etc, são situações que podem contribuir para criar crianças com grande auto-estima, e desta forma com bons comportamentos. Sim, porque muitas vezes os maus comportamentos das crianças são formas de demonstrarem a sua insatisfação com o tratamento que recebem, formas de chamarem a atenção quando se sentem postas de lado ou formas de manifestarem as suas necessidades que não se encontram satisfeitas.

É importante lembrar-mo-nos que quando eles eram bebés, nós éramos perfeitos detectives à procura das causas para os choros. Será que tem fome? Sede? Sono? Xixi? Cocó? Calor? Frio? Enfim as causas poderiam ser várias, mas fazíamos um esforço enorme para tentar desvendar a causa e nunca nos chateávamos com o choro, nem com a birra pois acreditávamos sempre que tinha uma causa... A partir do momento em que a criança cresce, deixamos de ter esta vontade de descobrir o porquê, acreditamos que se houver alguma coisa de mal,  a criança vai dizer, e começamos a atribuir os chamados 'maus comportamentos' a birras e faltas de educação.

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Penso que temos que ir mais longe, tentar procurar as causas para esses comportamentos, tentar resolver o problema de fundo e não apenas calá-la naquele momento porque estamos num restaurante e estamos a fazer má figura. A pressão social é enorme para ter comportamentos dentro dos parâmetros normais... mas neste caso é fundamental afastarmos do sítio onde estamos a ser pressionados de fora (no caso específico, sair do restaurante com o nosso filho por uns instantes) e ter a conversa que achamos correta, da forma que o nosso filho entenda e que nós acreditamos ser a melhor....

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A pressão social é enorme e impede-nos, muitas vezes, de ter aquele comportamento em que acreditamos e passamos a ter aquele comportamento que sentimos que os outros esperam de nós... relativamente aos nossos filhos isto é um grande erro... Eles sentem estas nossas inseguranças e vão se aproveitar delas...

Quantas às vezes não chegou à conclusão que o seu filho se porta pior quando está em público e quanto mais gente à volta, pior o comportamento? Pois é... é típico e é consequência da nossa incongruência. Eu acredito que as regras não têm que ser rígidas e que as crianças percebem as excepções às regras, o que as crianças não percebem é quando a comunicação não é completamente coerente e nós temos atitudes nas quais não acreditamos inteiramente (como as que referi por pressão social). As crianças são muito sensíveis à comunicação não verbal e, quando não acreditamos inteiramente naquilo que dizemos, apresentamos sinais contraditórios entre o que dizemos e a nossa postura corporal... as crianças, percebendo esta hesitação aproveitam-se dela como podem...

Enfim, é o mar de ideias e um mar de caminhos possíveis...


Penso que acima de tudo temos que pensar que numa comunicação, a responsabilidade de passar a mensagem é sempre do emissor (dizem as regras da comunicação). Se não conseguimos chegar aos nossos filhos com sucesso a culpa (que palavra tão feia para utilizar numa relação mãe/filho) é nossa, e não deles.

Temos que procurar novas estratégias e perceber melhor as necessidades deles, para melhor nos adaptarmos a eles e para chegarmos mais facilmente a eles.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

2016, o melhor ano da nossa vida



'Bora contruir um 2016 como o melhor ano das nossas vidas!


Confesso que não comecei este ano em grande, pois tenho alguns temas (principalmente financeiros) que me incomodam e que me fazem estar preocupada... mas a questão é que não posso fazer grande coisa para os resolver e por isso tenho que pô-los um pouco para trás das costas, ir fazendo o meu caminho, acreditando profundamente que se vão resolver... E vão mesmo!!! :)

Tenho que manter os pensamentos negativos afastados e apoiar-me na definição do propósito e na definição de estratégias (várias diferentes) que me permitam alcançar os meus objectivos diários, no caminho do meu propósito.

Tenho a certeza que este ano vai ser especial e para isso tenho que procurar reforçar o meu propósito, forte e convicto, para agir com motivação e construir um caminho melhor. Eu tenho um propósito na vida que é influenciar e acompanhar as pessoas que me rodeiam para construirmos um futuro melhor. Acredito mesmo que sozinha não vou a lado nenhum, e quero muito deixar a minha marca em algumas pessoas (mesmo que poucas) conseguindo influênciá-las a encontrar melhores caminhos, e juntos conseguirmos fazer pequenas (grandes) mudanças.


Na persecução deste propósito, e logo para me motivar no início do ano, já fui convidada para um projeto de mentoring numa universidade portuguesa, que tenho a certeza será mais um grande passo neste caminho.

Na empresa também tenho ideias e muita vontade de, junto com as equipas presentes (e que são na sua maioria de grande qualidade!), de promover algumas alterações e de levar para a frente alguns projetos novos que podem, com tempo e envolvimento de todos, trazer resultados positivos.

Penso que já é o terceiro texto que escrevo sobre as intenções para 2016... sinto que já chegou a hora de passar das intenções aos actos... mas a preguiça este início de ano anda a tomar conta de mim... Escondo-me nos problemas, desculpo-me com cansaço... mas na verdade sou mesmo eu que estou a procrastinar... uma palavra tão difícil de dizer, mas que nos acompanha tanto na nossa vida...




Mas está na hora de pôr a preguiça para trás das costas e começar a fazer coisas...
Aqui e Agora!


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Pensamentos de líderes...

Cada vez mais acredito que não há empresa que valha sem colaboradores motivados e muito competentes. 





Para isso penso que o mais importante não é o dinheiro (embora eu saiba que é um factor importante). O respeito, as perspectivas de futuro, o sentido de pertença e a existência de desafios interessantes são claramente factores muito relevantes para a manutenção dos recursos mais valiosos.

Depois de encontrar os recursos certos, é fundamental mantê-los informados e ir-lhes dando formação para irem crescendo. Em total acordo com as citações destes grandes líderes, penso que a formação é fundamental para que os colaboradores evoluam, e só assim é possível que a empresa evolua.

Não há empresas boas sem bons colaboradores, dedicados, preocupados, informados e altamente motivados.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

As prendas de natal dos homens...

Já vos mostrei as prendas que fiz para as senhoras e meninas, mas para os rapazes ficou para o meu marido preparar.

Tenho que admitir que desta vez ele se esmerou... Numa altura em que o Star Wars está na berra, foi o tema escolhido para o natal dos homens... Entre muita pesquisa na net e algum trabalho de Photoshop, o resultado foi o seguinte:


Para os crescidos:



Nota: não está ao contrário, a foto é ao espelho :)




E para os rapazes também houve surpresas especiais:





Eu acho que ficou fantástico e até pedi uma do yoda da lego para mim... Adorei mesmo o resultado!

O meu marido é um artista! :)

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A caminho do corpo são...

Depois de vários dias a comer de forma descontrolada e totalmente despreocupada a balança vingou-se e apresentou uma diferença de 1,6 Kg entre dia 24 de Dezembro de manhã e dia 4 de Janeiro de manhã...


Claro que fiquei acima daquilo que considero o meu peso aceitável e por isso, por um lado, toca a fechar a boca e a ter cuidado com o que como. Por outro lado, e também muito importante, toca a fazer exercício...

Ontem confesso que tinha decidido acordar cedo e começar logo de manhã a ginasticar, mas a cama agarrou-me e não me deixou levantar :). Ontem era um dia complicado, pois vinha de vários dias a deitar-me bem mais tarde do que o normal e por isso à hora de ir para a cama (normalmente por volta da meia noite), não tinha sono nenhum... fui-me deitar já mais tarde, mas mesmo assim rebolei durante várias horas... Claro que de manhã a cama, quentinha como estava, agarrou-me com muita força e não me deixou ir correr...

Mas hoje já não caí no mesmo erro... a muito custo levantei-me com os meninos, para tomar o pequeno almoço com eles e dar-lhes uns miminhos pela manhã... e depois, já mais desperta, fui então fazer exercício o meu exercício. Foram apenas 20 minutos entre corrida leve e andar... Pode parecer pouco, mas para quem estava parada há alguns meses, tem que se começar devagar, senão fico já exausta e sem vontade de voltar amanhã.

E agora traçar objectivos para continuar a fazer desporto de forma rotineira e não desistir... Correr pelo menos 3x por semana de manhã, à volta de 30 minutos... ir tentando aumentar o ritmo, mas de forma muito gradual (que também não é para estafar... é só para ir gastando energia). É também importante, durante o fim de semana, manter uma vida mais ativa. Agora no inverno é sempre mais difícil encontrar atividades de fim de semana, mas sempre que não chover é importante ir andar de patins, fazer boas caminhadas, andar de bicicleta, jogar padel ou qualquer outra atividade ao ar livre que possa incluir a família toda.


Há pouco tempo, para me motivar nesta coisa do desporto, comprei uma pulseira que mede os passos, o ritmo cardíaco e tem uma app associada que me permite ir avaliando a minha evolução. É a Fitbit Charge HR.

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Recomendo imenso, primeiro porque funciona bem e como está sempre no pulso (e até serve de relógio) pode ser utilizado em qualquer altura... mesmo quando não estávamos a planear fazer desporto. Sei que os cromos da corrida fazem resultados fantásticos, mas o meu objectivo é ir melhorando ligeiramente os meus resultados e acima de tudo ir me mexendo... e para controlar a minha evolução a app do fitbit é optima!

A monitorização do ritmo cardíaco não é perfeita, mas é uma óptima aproximação e até dá para avaliarmos como é o nosso dia a dia em termos de ritmo cardíaco... eu tenho um ritmo cardíaco em esforço muito elevado, com alguma facilidade bato nas 190 pulsações... e por isso é importante manter o controlo apertado durante o esforço para que o desporto não signifique nenhum risco para a saúde.


E a acompanhar a balança da Withings vai-me permitindo verificar a evolução do peso e da massa gorda. E a app da fitbit vai buscar o peso retirado desta balança por isso consigo acompanhar tudo, utilizando apenas 1 app.

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E agora é só manter a motivação para cumprir os objectivos e voltar ao modo mais fit e conseguir um corpo são (depois tenho que trabalhar também para manter a mente...).