Ruka e Kuka: novembro 2015

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Catarina... as primeiras palavras...

Tinha passado quase um mês, desde o primeiro dia em que os seus olhos se tinham fixado em Catarina.

Era uma terça-feira e o dia tinha amanhecido nublado e com muito nevoeiro, parecia adivinhar a necessidade de tornar os seus passos mais discretos...



Chegou à escola antes das 8h00 e ficou a aguardar a chegada de Catarina, com o seu pai e o seu irmão.

Às 8h08 o carro do pai Jorge começou a aproximar-se ao longe. Sentiu o coração a disparar, parecia que lhe ía saltar do peito... Por momentos ainda vacilou... Pensou "eu não sou capaz de fazer isto...". Mas aos poucos foi controlando a ansiedade e recuperando a coragem à medida que recapitulava todos os pormenores do plano.

Jorge foi deixar os filhos ao recreio e arrancou um abraço apertado e um beijinho ternurento a cada um. Partiu então apressado, já preocupado com a reunião difícil que iria ter nessa manhã com um cliente do banco.

No carro, a espera continuava um pouco angustiante e quando viu Jorge a sair olhou para o relógio. Eram 8h13... A movimentação na escola aumentava e aproximava-se a hora marcada...


Foi às 8h15 que saiu do carro, de uma forma confiante, viu um grupo de miúdos e seus pais a caminho do portão, e de uma forma discreta, infiltrou-se no meio do grupo e passou o portão sem ninguém dar pela sua presença.

Estando lá dentro encaminhou-se para o recreio. Deu uma vista de olhos geral para tentar encontrar a sua menina, e foi num cantinho ao fundo do recreio que encontrou Catarina, que brincava alegremente com 2 colegas. Fingiu estar à procura de alguém e aos poucos foi-se aproximando dela. Quando estava muito perto, olhou a nos olhos e perguntou:

- Olá minha querida! Viste o Francisco Silva?
- Desculpe, mas não sei quem é o Francisco. De que turma é?
- É do segundo ano... e tu?
Depois de fazer a pergunta juntou-se ainda mais e agachou-se junto a Catarina, como que para a ouvir melhor.
- Eu sou do 3ºA...
- E como te chamas?
- Chamo-me Catarina...
- E gostas da escola?
- Gosto muito... E tu, quem és? És a mãe do Francisco Silva?

Madalena vacilou antes de iniciar a resposta... mas entretanto os olhos de Catarina desviaram-se dela... um sorriso encheu os lábios da menina que correu rapidamente para a amiga Leonor que entretanto aparecera na entrada do pátio. E ali ficaram num abraço muito carinhoso como se não se vissem há semanas...

Madalena levantou-se e vagarosamente percorreu o pátio. Passou pelas duas meninas e disse:

- Tchau Catarina, até amanhã!

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Será que nas escolas de hoje, com todos os perigos que ouvimos diariamente, a segurança já foi reforçada de forma a que situações destas não ocorram? Se um desconhecido se dirigir aos nossos filhos de uma forma simpática e educada, como será que eles reagem?






sábado, 28 de novembro de 2015

Catarina... o primeiro contacto...


Num dia de inverno muito frio, Catarina brincava no recreio sozinha. Do outro lado, os colegas da turma corriam atrás de uma bola para ver se afugentavam o frio. Catarina estava, nesse dia, um pouco triste pois faltava-lhe a sua melhor amiga que estava doente em casa. Uma gripe, fruto da época tinha deitado Leonor à cama e já não vinha à escola há 2 dias.
Catarina tinha uma boa relação com todos os colegas da escola, mas Leonor era especial, percebia melhor as suas brincadeiras, os seus medos, gostavam das mesmas coisas e partilhavam os mesmos sonhos.


Ao longe fora da escola, uns olhos vislumbraram Catarina, a menina normal com um sorriso maroto, que alinhava muito cuidadosamente umas pedrinhas do chão numa geometria perfeita. Ficou ali, do lado de fora da escola, a observar a menina durante todo o intervalo, enquanto recordava os seus tempos de infância e como tinha sido feliz nessa altura...



No dia seguinte voltou, desta vez mais cedo, para acompanhar do lado de fora da escola, mas de uma forma muito discreta, todos os passos da Catarina. Verificou que o pai a deixou na escola por volta das 8h10.

Sentia um desejo incontrolável de conhecer aquela criança e de falar com ela. Começou então a arquitectar um plano para conseguir chegar até ela. 

Um dia, por volta das 18h30, observou ao longe a chegada do pai de Catarina. Ela, assim que viu o pai, correu para ele dando-lhe um abraço apertado de amizade muito genuína. Entretanto apareceu também Bruno, que meio desajeitado, também recebeu um míminho do pai ao qual respondeu com o beijinho muito terno.

Seguiu-os no caminho para o carro para conseguir perceber qual a marca e matrícula, e ainda no mesmo dia, de forma muito discreta, seguiu até casa. Percebeu que viviam num prédio de 5 andares, a cerca de 3 km da escola. Ainda ficou alguns minutos na parte de fora do prédio a tentar perceber pelas movimentações junto à janela, qual seria o andar deles. Mas naquele dia não conclui nada...

Nos dias seguintes manteve as esperas e as perseguições, sempre de muito longe, de forma a não levantar suspeitas mas conseguiu perceber que fora da escola, o controlo dos pais era quase intransponível e por isso decidiu que a primeira abordagem teria que ser na escola.

Durante estes dias de observação, percebeu as rotinas da família. Na maioria dos dias o pai deixava Catarina às 8h10 na escola, e era também ele que os ía buscar por volta das 18h30.
Catarina apenas entrava para a primeira aula as 8h30 e por isso tinha 20 minutos logo de manhã em que estava sozinha.  Essa hora era muito agitada na escola com os meninos todos a chegar com os pais... Era provavelmente a melhor hora para tentar uma aproximação...

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Como mãe já tantas vezes tive este pesadelo... e vocês não?

 As rotinas da nossa vida deixam que tudo se torne transparente e previsível para quem nos seguir alguns dias. Isso é bom para controlarmos o nosso dia-a-dia mas é péssimo para a nossa segurança e para a segurança dos nossos... Enfim, problemas da era moderna... em que todos trabalhamos e por isso as obrigações repetem-se de uma forma totalmente rotineira...


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Era uma vez...



Introdução

Era uma vez uma menina, Catarina. De olhos grandes castanhos e caracóis compridos a embelezar-lhe o rosto muito claro, com umas covinhas nas bochechas que transpareciam um pouco a malandrice que lhe enchia o coração e que ela escondia no seu dia-a-dia.

Catarina tinha 8 anos e vivia uma vida normal. Estava no 3º ano da escola, acordava todos os dias às 7h30 para ir para a escola, vestia-se, comia e a seguir pegava na mochila e no casaco e lá ía ela e o irmão, com o pai ou a mãe para a escola. Aprendia com muita facilidade as matérias. Gostava mais de matemática, mas mesmo o Português e o Estudo do Meio com alguma concentração também ía aprendendo.

Catarina tinha uma família normal. O pai Jorge, com 42 anos, trabalhava no mesmo banco há 12 anos e mantinha a sua vida tranquila: entrava às 8h30 e saía às 18h, o que lhe possibilitava ir buscar os meninos à escola todos os dias. A mãe Rita, com 38 anos, trabalhava nos CTT como assistente do diretor financeiro. Entrava sempre por volta das 9h30, mas o horário de saída era um pouco mais incerto pois tinha que ficar até o diretor para quem trabalhava sair. O irmão Bruno tinha 5 anos e estava também na mesma escola. A relação deles era como são a maioria das relações entre irmãos, sempre às turras mas com um amor extremo que apenas se vê quando se afastam ou quando há um problema grave com um deles.

Os fins de semana da Catarina eram normais. Todos os fins de semana, quase como uma rotina que não pode ser quebrada, a família almoçava ao sábado em casa dos avós paternos. Passavam sempre lá a tarde, sempre animados pois normalmente Catarina juntava-se com os primos que também iam lá almoçar na mesma rotina. Domingo de manhã era tempo de fazer alguns limpezas e arrumações em casa, pois para um casal em que ambos trabalham é sempre complicado ter tudo impecável durante a semana... e na tarde de domingo rumavam a casa dos avós maternos, onde o avô tinha todas as semanas uma história nova para contar aos netos e avó uns doces para encher os netos de mimo.

Os amigos da Catarina eram normais. Catarina era uma menina popular na escola, dava-se bem com a maior parte dos colegas. A sua melhor amiga, a Leonor, vivia perto dela. Por vezes, os pais da Leonor iam buscá-la mais cedo à escola, e com a autorização dos pais da Catarina, lá iam as duas para casa da Leonor fazer as suas brincadeiras...

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Fim da introdução. Nos próximos dias a Catarina irá voltar :).

Quem é a Catarina? Uma menina que simboliza um pouco daquilo que damos hoje às nossas crianças: uma rotina muito grande, um grande sentido de normalidade, uma grande proteção que os impede de soltar as amarras.

Será este o caminho certo?







quarta-feira, 25 de novembro de 2015

As malhas da skimmywear

Para além da costura, agora que é inverno, sabe bem fazer umas malhas... sentadinha no sofá, a ver TV e a pensar na vida... assim se passam alguns serões... :).

Em preparação do Natal, estive a pensar o que irei oferecer aos meus entes queridos para gastar pouco dinheiro e dar alguma coisa feita com o meu carinho... e então ontem acabei algumas peças para testar o efeito para o Natal.

Gostei do resultado e agora vou fazer noutras cores para oferecer no natal...

Uma mala em malha, muito simples, mas no meu ponto de vista, muito bonita.



É porque o frio aperta, também uma gola, muito colorida, para aquecer os pescoços nos dias mais frios...




Se quiseres que eu te faça alguma destas peças para ofereceres no Natal, envia-me uma mensagem para o e-mail skimmywear@gmail.com com a indicação do que queres e das cores que  precisas...

Nos próximos dias irei fazer ainda mais alguns artigos... Não percas as novidades!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Visita à sala de aula do Ruka

É nestes pequenos momentos que vemos como é fácil fazer as nossas crianças felizes... Procuramos grandes prendas e brincadeiras muito diferentes... E no fundo, eles apenas precisam de 30 minutinhos de atenção totalmente dedicada a eles.




Hoje, eu e o meu marido fomos à escola dos nossos filhos, apresentar um livro à turma do nosso filho mais novo. Já lhe tínhamos lido o livro anteriormente e tinha sido escolhido por ele e era sobre profissões, com o título O que eu quero ser.


 


Os primeiro momentos foram para ele complicados, pois a exposição de estar em frente à turma e ter que falar foram um pouco intimidatórios. Mas à medida que o tempo foi passando, a confiança e o à vontade começaram a aparecer, e quando acabámos de ler, o Ruka tomou conta do palco e começou ele a apresentar as actividades para os colegas, actividades que ele escolheu no momento e que não estavam nada preparadas.

Foi muito bom ver o meu filho brilhar, perceber que está crescido. Que aquele menino que se escondia atrás da saia da mãe, já não existe... Está pronto para cortar o cordão umbilical, e para voar sozinho... Continua envergonhado e a precisar do seu tempo para se libertar, mas depois já brilha sozinho. Que orgulho, meu amor!!!


O melhor de tudo foi o sorriso que vi nos últimos momentos que estive com ele , antes de ter de partir para ir trabalhar... Um sorriso tão genuíno, com uma mistura de orgulho de quem mostrou os seus pais aos amigos e também de quem conseguiu enfrentar os 24 colegas com muita segurança.

Foi um dia para guardar no coração... de  toda a família :).


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mariza - Melhor de mim


Hoje a semente que torna na terra
E que se esconde no escuro que encerra
Amanha nascerá uma flor.
Ainda que a esperança da luz seja escassa
A chuva que molha e passa 
Vai trazer numa luta amor.
Também eu estou à espera da luz
Deixou-me aqui onde a sombra seduz.
Também eu estou à espera de mim
Algo me diz que a tormenta passará.
REFRÃO:
É preciso perder para depois se ganhar
E mesmo sem ver, acreditar.
É a vida que segue e não espera pela gente
Cada passo que demos em frente
Caminhando sem medo de errar.
Creio que a noite sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há-de sempre me iluminar.
Quebro as algemas neste meu lamento,
Se renasço a cada momento,
Meu destino na vida é maior.
Também eu vou em busca da luz
Saio daqui onde a sombra seduz.
Também eu estou à espera de mim
Algo me diz que a tormenta passará.
REFRÃO:
Sei que o melhor de mim está pr'a chegar!


Uma voz maravilhosa e um poema altamente inspirador... quando a vida corre menos bem, temos que saber esperar, aceitar os momentos menos bons, para depois com muita coragem e muita esperança enfrentar tudo e todos e fazer com que a vida volte a brilhar...

"E mesmo sem ver, acreditar"... "o brilho que o sol irradia há-de sempre me iluminar".


"Sei que o melhor de mim está para chegar"

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Onde estão os bons gestores...

Hoje fui almoçar com alguns amigos e amigas e o desagrado com as respectivas empresas era geral... poderia dizer-se estamos em crise e por isso os salários são maus, as condições precárias e nada há a fazer...

Não é que não existam casos desses mas não são casos desses... São claramente pessoas com uma carreira de sucesso, a trabalhar em algumas das maiores empresas nacionais, com bons salário. O problema é que apesar de serem diretores de topo, olham para cima e vêem ideias completamente antiquadas, ideias que põem de parte as parcerias, que usam e abusam do poder financeiro sobre os pequenos fornecedores, que não valorizam a diversidade interna de ideias e que não aceitam a discórdia e apenas são elogiados os empregados que dizem que sim a tudo sem questionar...




Numa altura em que já há muitos anos se defende o valor da diversidade das ideias, dos brainstormings com participação de pessoas de várias áreas das empresas... em todas as formações que fiz na área da gestão sempre me foi dito que os recursos humanos são o maior capital das empresas e que devem ser valorizados acima de qualquer coisa... a manutenção de um ecossistema de empresas que suporte a empresa como um todo é também fundamental pois nenhuma empresa vive sozinha e a manutenção do respeito e da sustentabilidade de toda a rede é crucial para sobreviver...




Mas será que estes senhores, que aparentemente têm uma visão de muito curto prazo e que não aceitam a diversidade interna de ideias, estudaram pelos mesmo livros que eu? Ou será que já há novas tendências e que sou eu que estou desatualizada?

Posso estar a ser simplista e não perceber nada de gestão de empresas desta dimensão, mas a mim parece-me sempre um baile de vaidades, em que os gestores estão apenas preocupados com os resultados imediatos de forma a manterem o seu cargo durante um ou dois mandatos, nunca pensando num futuro sustentável da empresa e de todo o ecossistema que a suporta.


Será que a importância das pessoas nas empresas é só mesmo nos livros?



terça-feira, 17 de novembro de 2015

Só tu consegues...


Ontem foi um daqueles dias difíceis... cada vez que me aparecia uma assunto novo, cada vez que eu apanhava mais uma chatice...

Há dias assim, mas é nesses dias que somos realmente postos à prova e em que a nossa capacidade de encaixe cresce a olhos vistos :). Se há uns anos tivesse passado pelas coisas que me aconteceram ontem, já tinha mandado todas as pessoas para um sitio feio, mas com a idade e a experiência tenho aprendido que não ganho nada com impulsividade e reacções a quente.

Penso que a idade me tem feito olhar para a vida com outros olhos, e com um controlo muito maior das situações e com a plena noção que o importante não é o que nos acontece... mas sim a forma como reagimos ao que nos acontece...

Sei que não temos o controlo total sobre o que nos acontece, mas temos que ter o total controlo sobre a forma como reagimos ao que nos acontece...


Neste momento estou tranquila, respirando fundo sempre que necessário, a observar o que se passa à minha volta e tentando recolher o máximo de informação... 

E na vida tem que ser assim, aquelas coisas que nos parecem terríveis, mas que nada podemos fazer para alterar, temos mesmo que as aceitar e aprender a não sofrer com isso tentando retirar delas os pontos favoráveis.

No trabalho, tenho uma amiga que me está constantemente a dizer: " Tu ainda vais agradecer às pessoas difíceis que se atravessam no teu caminho, pois elas estão a contribuir para te tornares uma pessoa mais forte e com muita mais bagagem para, quando for altura disso, assumires o teu lugar em total força".

Aqui está a visão positiva que eu mantenho nos dias mais difíceis. :) 



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O mundo está doente...

O mundo está doente... 



... e temos que nos esforçar todos para procurar os caminhos da paz.

Claro que eu, à minha dimensão, não posso ambicionar resolver estes conflitos mundiais e embora condene qualquer tipo de violência, também evito ter posições muito radicais sobre o tema, pois são sempre situações muito complexas, com explicações muito mais escondidas do que aquelas que nos aparecem à vista.

No entanto, e tentando me focar no meu dia-a-dia, há sempre intrigas e pequenas guerras que podemos evitar, que podemos sanar e que podemos fazer um esforço para resolver. Para tal "apenas" temos que pensar no que nos faz bem (e fazer mal a outra pessoa nunca nos faz bem), e também tentar pôr-nos no lugar da outra pessoa (e perceber as razões e as causas dos seus comportamentos que para nós estão tão errados).


Quando alguém faz mal a outra pessoa, nunca se assume como o mau da fita... foi sempre o outro que fez qualquer coisa que justificou o mau comportamento. 

Embora eu não seja apologista dessa opinião, quantos de nós não dizem aos filhos: "Se ele te bater, bate-lhe também...".



Eu tento sempre convencer os meus filhos a ir por uma via mais política de "defende-te, mas explica o certo e o errado ao teu amigo... e se não conseguires convencê-lo a ouvir, foge e procura alguém maior que o consiga ensinar sobre o certo e o errado!". Até agora não se deram mal, mas...

Cabe-nos sempre, antes de responder com violência (física ou não), parar e analisar bem o comportamento do outro, as causas do seu comportamento e pensar o que poderemos mudar em nós para evitar que estas reacções se possam prolongar... Claro que não é fácil porque normalmente as reacções são muito rápidas e não controladas.

À nossa dimensão temos que fazer o possível... não resolvemos o mundo, mas poderemos minorar os problemas do nosso dia-a-dia e das pessoas que estão à nossa volta...




sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O poder da família

Hoje foi o jantar de aniversário do meu sobrinho, e à mesa estavam sentados todos aqueles que eu considero a minha família e que são realmente o meu suporte.


Sempre fui muito independente em termos de decisões, em termos de escolhas de caminhos a seguir, mas sempre fui totalmente dependente em termos afectivos. Quem olha para mim de fora, sempre diz: "A Mariana é forte, sabe sempre o quer, não ouve ninguém e também nada a deita a baixo...". Olhando de uma forma mais profunda e conhecedora daquilo que sou, posso até perceber porque dizem isso, mas só tem um fundo de verdade se a minha situação familiar estiver firme.

Na minha vida profissional recente já tive muitos confrontos difíceis com pessoas duras de lidar, e de todos esses confrontos saí sem grande dor... no entanto, todas as vezes que tive de discordar do meu pai (e já foram algumas) e em que a minha argumentação não foi bem recebida, isso custou-me muito... Esta mistura entre vida pessoal e profissional não é fácil até porque a minha dependência familiar é enorme e às vezes é difícil separar o que são apenas discórdias profissionais normais do que são choques pessoais. Mas felizmente, apesar de já termos tido alguns dias difíceis, temos sabido lidar com as situações, e eu tenho aprendido a passar por cima das discussões sem ficar a sofrer com isso, e aprendemos a respeitar cada um nas nossas diferenças de feito e de opiniões...

Lembro-me, quando era mais nova, que os meus amigos partiram para Erasmus e eu pensava: "Não, eu jamais conseguiria passar 6 meses longe da minha família". Poderia dizer-se que era uma miúda imatura e mimada... talvez... mas então continuo a ser, porque hoje em dia, apesar de já não ser tão dependente da minha mãe e do meu pai (embora os adore e não consiga estar muito tempo longe), continuo totalmente dependente do meu pilar familiar, mas que agora é formado pelo meu marido e pelos meus 2 filhos. Sou incapaz de me afastar deles durante muito tempo.
Dos meus filhos, o máximo que estive longe foi um fim de semana, e mesmo assim sempre a pensar se estavam bem (e claro que estavam, pois estavam muito bem entregues aos avós) e que falta me fizeram sempre.
Quanto ao meu marido, ainda hoje, 13 anos e meio depois de estarmos casados, quando se ausenta por dois ou três dias fico cheia de saudades e quando revejo o coração ainda palpita... :)


Tenho a certeza que se profissionalmente consigo aguentar a pressão do dia-a-dia sem entrar em loop negativo é porque este pilar funciona muito bem. Só tenho que agradecer e retribuir a todos de forma a que esta química familiar continue a funcionar na perfeição, como funcionou até hoje.

Obrigada à minha família!!! Vocês são os maiores!!! :)

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Eu e o meu caderno...

Nas últimas noites, antes de adormecer, já deitadinha na cama, tenho escrito os meus apontamentos para alinhar as primeiras ideias do que vou partilhar convosco no dia a seguir... com o meu caderninho e a caneta sempre atrás, os minutos finais do dia são sempre de grande inspiração...



Ontem, dado que estávamos todos mais cansados, decidi que ia fechar logo a luz para podermos descansar de imediato. Mas enquanto tentava fazer a minha meditação e afastar todos os pensamentos da minha mente, as ideias de temas para partilhar convosco não paravam de chegar... Eu afastava calmamente essa ideia, mas quando dava por mim já lá estava outra...

Daqui posso concluir que eu gosto mesmo disto e se o que escrevo não servir para mais nada, serve pelo menos para me dar uma grande satisfação de colocar no papel algumas das minhas ideias e sentimentos e também para organizar alguns dos pensamentos soltos que tenho diariamente.

Mas não só... para além da minha satisfação pessoal, já serviu para outra coisa: pôr o meu filho mais velho a escrever. De me ver a andar sempre com o meu caderninho e de de vez em quando começar a escrever do nada, ele pediu-me um caderno para fazer o seu diário. Para quem escrever uma linha era um drama... Começou rapidamente a escrever uma e duas páginas num ápice! Já valeu a pena!!!


Aqui fica mais uma prova que mais do que com castigos ou punições, a educação pelo exemplo funciona muito melhor!!! Mas isso é tema para outro post :)

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Escolher bem as companhias

As pessoas que estão à nossa volta são fundamentais para manter a nossa energia e por isso devem ser muito bem escolhidas e acima de tudo temos que saber quais são aquelas que podemos deixar que nos influenciem.



Na nossa vida há pessoas, como o marido e os amigos, que podemos escolher, mas a maioria delas são nos impostas pela vida. Começa logo pelos nossos pais, avós e outros familiares, depois vêm os irmão e por fim os colegas de trabalho... são nos sempre impostos, sem em momento algum podermos dizer "vou trabalhar só com este ou só com aquele". Assim sendo, temos que nos habituar a eles, mesmo não sendo pessoas da nossa selecção.

Na escolha das pessoas que podemos fazer, devemos ser muito criteriosos pois está mais que provado que a influência das pessoas que nos rodeiam é enorme, tanto a nível do nosso estado de espírito como também ao nível da pessoa que nos tornamos. A tendência para bebermos um pouco das imagens e das experiências que vemos é inevitável e por isso, mesmo sem darmos por isso, acabamos por em muitas situações espelhar aquilo que se passa à nossa volta.

Temos sempre que ir validando se temos à nossa volta pessoas que nos trazem valor e energia positiva e por isso queremos beber delas o bom que têm (seja isso o que for pois o bom para mim é apenas aquilo que eu mais valorizo nas pessoas e que quero trazer para a minha vida)  ou, se pelo contrário, são pessoas com uma energia antagónica à nossa e que por isso não queremos que estraguem os nossos dias.

Se concluirmos que são pessoas que não nos interessam, o melhor a fazer é mesmo desistir delas e deixar de estar com elas sem pensar duas vezes...





Há no entanto casos de pessoas negativas mas de quem gostamos muito... imagina, por exemplo, que uma das tuas irmãs é uma pessoa negativa. Vais te afastar dela por isso?

Claro que não, neste caso que são relações afectivas importantes temos que nos manter perto delas, por um lado tentando que ela se torne mais positiva e por outro lado defendendo-nos de forma a não nos deixar influenciar pela onda negativa da pessoa. Mas é mesmo muito importante fazer este reconhecimento e criar esta barreira na influência que ela traz para a tua vida.

E tu? Tens muitas pessoas negativas à tua volta?

terça-feira, 10 de novembro de 2015

A minha costura...

E agora o assunto que já tinha preparado há alguns dias... mas que acabei por me desviar para mais assuntos mais interiores...

No início deste ano, depois de um Natal de muitas vendas de bijuteria e lenços, decidi alargar as minhas artes à costura.
Desde pequena que desenho roupa no papel, tendo inclusivamente feito o desenho do vestido de gala que usei no meu aniversário dos 18 anos (ui... há tantos anos atrás!!!)
São paixões de criança que, por preconceito ou imposição social, acabamos por pôr de lado... mas que quando ganhamos maturidade e segurança naquilo que somos, acabamos por procurar a nossa essência e pôr cá para fora aquilo que realmente nos faz feliz.

Eu não tenho dúvidas que adoro o meu trabalho do dia-a-dia, mas preciso de um escape artístico, de trabalhos manuais que me permitam usar a minha criatividade e imaginação para fazer as minhas peças.

Foi então no início do ano que escrevi num curso de costura na Singer Lisboa com a Sandra Serra. Adorei o curso porque foi muito abrangente dando boas noções sobre moldes e também me ajudou muito a aperfeiçoar as técnicas de costura, utilização da máquina... eu tinha inclusivamente na garagem um máquina de costura profissional que nunca tinha pensado utilizar (até estava avariada). Mas foi arranjada na loja da Singer Lisboa e está até hoje a funcionar na perfeição.

No curso fizemos um vestido direitinho, simples mas muito elegante... e partir daí nunca mais parei: calças, saias, vestidos túnicas, capas, casacos... enfim, ainda não me considero uma costureira, mas o já me desenrasco muito bem e já tenho roupa feita que me permite vestir quase todos os dias uma peça minha.
















segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Aproveita a vida!!!

Saber aproveitar cada minuto como se fosse o último é uma arte que poucos sabem como fazer. Lembramo-nos disso em situações pontuais, mas ter esse pensamento de forma contínua é muito complicado...

Um dia, em conversa de almoço com um amigo destas áreas do coaching e do desenvolvimento pessoal, perguntou-me:

- Achas que vives a vida ao máximo?
- Sim, faço isto e aquilo... ainda me dedico a mais tantas coisas... no trabalho faço tudo o que posso, em casa ando sempre a correr e com os meninos ainda dou mais um bocadinho...

E foi ele então que ele rematou:

- Uhmmm!!! Será que se estivesses numa situação extrema, que o teu filho precisasse da tua ajuda, esse era o máximo que conseguias dar?

Fiquei a pensar naquilo e percebi, que realmente quando fazemos uma coisa por amor e por alguma coisa em que realmente acreditamos (neste caso os nossos filhos), somos capazes de pôr a fasquia dos nossos limites muito mais alta...




E então porque não colocar esta fasquia alta no nosso dia? Os resultados vão de certeza aparecer rapidamente...

Aquela conversa nunca mais me saiu da cabeça porque na verdade, quando pensamos que estamos a dar tudo, podemos ainda dar mais e aproveitar de maneira mais intensa cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo.

Há poucos meses partiu uma amiga minha com quarente e poucos anos e 3 filhos, uma pessoa maravilhosa, muito tranquila, daquelas que não fazia mal a ninguém, tinha uma vida saudável e estava sempre pronta a ajudar... dá que pensar "Bolas, para morrer é mesmo só preciso estar vivo! É melhor aproveitar cada momento que estamos cá porque nunca sabemos quando chega a nossa hora..."

É pensando em tudo isto que tento sempre dar o máximo de mim em cada segundo da minha vida... sempre da forma mais sincera que consigo, porque não tenho tempo para perder com conflitos e confusões...


Só quero do bom e do melhor! 
(E não é de bens materiais que estou a falar)




sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Eu sou assim...

Caros leitores, amigos e amigas,

Ontem, quando estava deitada na cama a pensar sobre o que hoje ia partilhar convosco, o anjinho mau, que todos temos dentro de nós, soprou-me ao ouvido:
" Mariana, tem cuidado com o que escreves!!! Tu és uma pessoa com muita responsabilidade na empresa e por isso tens que medir bem as palavras... olha o que os outros vão pensar!".



Ainda no outro dia em conversa com um colega que muito prezo, e cujas opiniões respeito muito, ele me disse: "O trabalho e a vida são palcos onde cada pessoa interpreta o seu papel". Concordo plenamente com ele, mas devo eu condicionar a minha vida por isso?
Uma das características das crianças que eu mais adoro é a sua sinceridade e a sua transparência... e não são elas muito mais felizes enquanto mantêm estas características? Quando dizem sim, é porque é sim que querem dizer... quando é não, é não... Nós adultos é que somos uns idiotas que andamos sempre à procura das coisas escondidas nas entrelinhas dos outros... (e normalmente existem mesmo intenções escondidas...).

Aqui é o meu blog, a minha casa, não entra só quem eu quero porque o acesso é livre, mas tenho a certeza que apenas irá ficar quem tem da vida uma visão parecida com a minha e por isso posso vos garantir que neste espaço estarei despida de todos os preconceitos e barreiras... vou dizer aqui aquilo que me apetecer sem estar preocupada com quem lê ou o que vai pensar... EU SOU ASSIM!




Não era tão bom se na vida toda a gente fosse assim?


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O que os nossos filhos precisam...


Ontem vi este anúncio do IKEA e confesso que fiquei com a lágrima ao canto do olho... e sabes porquê? Porque tenho a sensação que os meus filhos poderiam perfeitamente ser um daqueles meninos...

Há 8 anos atrás, depois de o Ruka nascer, a minha chefe na altura, chamou-me e disse-me:
- Mariana, agora que és mãe, há uma decisão que tens que tomar, tens que tornar claríssimas as tuas prioridades. Atenção que é uma escolha muito importante, pois qualquer que seja , irá ter consequências. Quanto mais clara e consciente for a tua prioritização, melhor preparada irás estar para enfrentar as consequências de consciência tranquila.

Estas palavras foram sábias, pois naquela altura a minha prioridade era claríssima, eram os meus filhos. Muito embora na altura tenha regredido na carreira profissional, nunca foi encarado como um problema pois assumi-o como uma consequência da escolha que tinha feito, que eram os meus filhos, e a quem eu estava a dedicar cada minutinho que podia... e que eu sabia que nessa altura tanto precisavam de mim.



O problema surge na minha vida, quando essa escolha deixa de ser tão clara e tão óbvia... ou por outra, se me perguntarem qual é a minha prioridade eu continuo a afirmar a pés juntos e com toda a convicção que são sempre os meus filhos. Mas como sei que eles estão bem (mesmo quando não estão comigo), que já não precisam tanto de mim (estão a ganhar autonomia), acabo por descurar um pouco o meu papel de mãe.

Quando penso nisso friamente, claro que digo sempre: "NÃO PODE SER! TENHO QUE DEDICAR MAIS TEMPO AOS MENINOS!". Mas depois vem o dia-a-dia e ligo ao meu marido às 17h a dizer que estou quase a sair.
Depois começa a cair um pedido daqui, um telefonema dali, um conversa de outro lado e um problema novo que precisa de resolução... e lá estou a ligar para o meu marido, para ser ele outra vez a ir buscar os meninos... :(

Quando finalmente consigo sair, lá venho eu triste, a sentir-me completamente culpada por ser mais um dia em que estou tão pouco com os meus pequenitos...
Claro que quando chego, tento sempre dar-lhes o melhor de mim, com tempo de qualidade, totalmente focada neles... mas, às vezes, até isso é difícil, porque estou cansada ou chateada porque os problemas no trabalho não se resolveram da melhor maneira...

Partilho este meu desabafo porque acredito que este é um problema comum a muitos pais e mães, e embora ainda não o tenha conseguido resolver na minha vida, acredito que esta resolução só depende de mim,
Se clarificar as minhas prioridades de forma objectiva, e conseguir ser coerente com as minhas escolhas, as potenciais consequências irão sempre ser aceites com muito mais facilidade. Além disso, se conseguir dedicar-me total e exclusivamente a uma única coisa enquanto a fazemos (sem estarmos a fazer uma coisa e a pensar noutras mil ao mesmo tempo), tenho a certeza que a faremos com mais qualidade e, quando isto envolve os nossos filhos, a percepção do outro lado será completamente diferente.

Se for tempo de qualidade e muito atenção, poderão bastar pouco minutos por dia de total entrega para que as crianças se sintam cheias e que não tenham os sentimentos de falta que vi no vídeo...

A vida profissional é hoje muito absorvente e temos que aprender a viver com isso. Ainda há dias que chego a casa cansada, e mesmo de uma forma inconsciente, não consigo desligar do trabalho e acima de tudo deixar a carga emocional negativa à porta... Mas tenho a certeza que vou conseguir.


E tu? Como é o teu equilíbrio pessoal/profissional?

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A meditação na minha vida...


Há vários anos que oiço falar de meditação e dos seus benefícios. Há quatro anos resolvi fazer um curso de introdução à meditação na União Budista Portuguesa com o Paulo Borges. Gostei muito e sentia-me muito bem quando saía das sessões, mas na altura não agarrei o tema à séria e durante muito tempo nunca mais pensei nisso.

Entretanto a vida tornou-se um pouco mais complicado do ponto de vista profissional, mais stress, mais responsabilidade, mais agitação... estas alterações mexeram com a minha estabilidade interna e fizeram com que eu tivesse de aprender a viver com esta nova realidade. Para isso, para além de ter que usar e abusar do pilar familiar (tenho muito que agradecer ao meu marido e filhos que foram 5 estrelas durante este período), tive que recorrer a mecanismos para aprender a controlar as minhas emoções, a reagir mais tranquilamente às dificuldades, conseguindo assim sobreviver com qualidade de vida e crescendo dia após dia.

Um dos mecanismos que encontrei foi a prática da meditação, que comecei há cerca de 6 meses. Tentei fazê-lo todas as noites, mas quando faço sozinha, sem uma voz de comando, acabo sempre por adormecer sem me aperceber se meditei ou se apenas "medeitei" :).
Tentei então fazer a prática de manhã, mas esta é a altura do dia em que a minha cabeça está a funcionar mais depressa, numa tentativa de organizar o dia e por isso é muito complicado conseguir acalmá-la...neste horário, a força dos pensamento vencem a tentativa de acalmar a mente, e por isso tive que voltar para a noite.

Recorri então a meditação orientada e tem resultado bem melhor... Concentrando-me na voz de alguém que me vai ajudando a relaxar o corpo e em simultâneo me vai sossegando os pensamentos. Claro que os pensamentos vão aparecendo sempre, mas como dizem, não é grave nem nos devemos culpar por isso, apenas deixá-los sair devagar e tranquilamente.
Já utilizei várias vozes, mas posso salientar a voz da Louise Hay que tem meditações com tempos variados e com objectivos diversos, que é uma voz que eu gosto particularmente e me tranquiliza. Confesso que ainda não consigo meditar todos os dias, pois por vezes o cansaço (e a preguiça) fala mais alto... mas tenho conseguido fazê-lo com alguma frequência e os resultados estão claramente à vista:


  • Relaxe do corpo e da mente
  • Diminuição da sensação de stress
  • Maior clareza nas ideias
  • Melhor qualidade do sono
  • Controlo das emoções
  • Apreciação mais profunda dos pequenos prazeres da vida



Aconselho vivamente a que o façam e que estejam atentos aos resultados... e depois fico aqui à espera das vossas opiniões e sugestões para melhorar a nossa prática de meditação.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O resultado dos meus hobbies

Há pouco mais de um ano, depois de sentir que os meus filhotes já conseguiam ser mais autónomos e que já não precisavam de tanto tempo da mãe, apostei em mais um projecto pessoal.

Não é fácil diariamente encontrar um tempinho para fazer estas coisas (chegar sempre tarde a casa, dar banhos e jantar, brincar um bocadinho com os meninos, etc -  a vida de todas nós). Mas dá-me um grande prazer fazê-las e por isso consigo, na maior parte dos dias encontrar o meu tempo, para me dedicar a estas coisas e garantir o tempo de qualidade comigo, funciona um pouco como escape do stress do dia a dia.

Skimmy wear

A nossa aposta é simples:

A pensar nos clientes individualmente criámos a Skimmy Wear, marca que vem oferecer a possibilidade de personalização da vossa roupa. Fazemos de cada peça de roupa, acessório ou calçado, uma peça única, feita à mão e pensada para a pessoa que a vai comprar. Queremos manter uma relação próxima com cada cliente, oferecendo o que vocês precisam em cada momento.



Desde pequena que elaborava os meus colares e pulseiras e por isso voltei a fazer peças de bijutaria.

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De uma viagem à Irlanda, trouxe também uma ideia original: fazer lenços com pendentes o que permite no Inverno ter o pescoço aconchegado mantendo a visibilidade de um pendente, como se tivéssemos um colar e um cachecol em simultâneo.

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Surgiu também outra ideia, ainda muito ligada a este tipo de trabalho, já muito explorada no Brasil, mas com pouca visibilidade em Portugal: os chinelos decorados. 
Vendemos bastante bem no Verão e até para uma noiva tivemos o prazer de trabalhar. 
Eu adoro realmente estes trabalhos manuais...e satisfazer pedidos especiais dá-me mesmo uma enorme alegria.


white with strass

Estas foram as primeiras linhas da Skimmywear, e de seguida passámos para a roupa... mas para conheceres as roupas que já fiz e ainda ando a fazer, tens que me seguir... :) 
Irei mostrar o que faço e também como faço num próximo post.




segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A minha apresentação...



Olá, o meu nome é Mariana e estou aqui para partilhar convosco um pouco do que sou, do que gosto, do que faço e do que vou aprendendo com a vida... Não sei como me vou sair como blogger, mas sei que adoro escrever e adoro partilhar com as pessoas um pouco de mim. Sou muito transparente e acredito profundamente que se fossemos todos mais sinceros e genuínos, o mundo seria bem melhor.


Tenho 38 anos, sou casada e tenho dois filhos lindos: o Ruka com 8 anos e o Kuka com quase 6 anos. Sou mais uma das muitas mulheres que tenta ser uma mãe exemplar, uma mulher sempre presente e uma profissional totalmente dedicada... 


Sou engenheira de formação mas complementei a formação base com um MBA e uma pós graduação na área de gestão e marketing e por isso considero-me agora gestora de profissão. 
Trabalhei até há 3 anos na área das telecomunicações e então enveredei pelo o ramo dos media, onde ainda me mantenho como responsável da produção de um canal TV e responsável de marketing do grupo. 
Ao longo da minha vida tenho mantido sempre projectos paralelos à profissão principal pois sinto necessidade de criar algo meu, com total liberdade de expressão e em que possa experimentar diferentes abordagens ao mercado e analisar os resultados, construindo assim um conhecimento empírico das várias ferramentas. Penso que a experimentação (com custos controlados) é a chave do sucesso das empresas. Alguns negócios correram bem, outros menos bem, mas não me arrependo de nenhum deles pois todos foram investimentos relativamente controlados e que me permitiram tirar grandes aprendizagens para o futuro.
Durante os últimos anos, com crianças muito pequenas em casa, eles foram obviamente o foco de toda a atenção e por isso deixei a minha vida correr sem grande preocupação e sem grandes aventuras… neste momento, em que os meus filhos, embora ainda sendo crianças começam a ganhar a sua autonomia, tenho-me perguntado muitas vezes qual o sentido da minha vida… Eu não acredito que viemos ao mundo apenas para trabalhar, fazendo uns dinheiros para comprar umas coisitas, ter filhos, educá-los e um dia partir sem nada de diferente face aos outros… eu acredito que cada um veio ao mundo para ser feliz e, à sua medida, fazer a diferença e deixar o mundo melhor do que encontrámos. 

Há quem me chame sonhadora… mas é em busca desta felicidade que eu ando… a criação destes projectos alternativos na minha vida, são uma parte desta busca da felicidade. Há duas coisas na vida que me dão muito prazer: uma é criar produtos novos, originais, completamente vindos da minha cabeça (e de preferência que tenham a aprovação dos meus clientes) e por outro de influenciar positivamente a vida das outras pessoas. 
Sou uma pessoa muito optimista e que acredito muito nas capacidades dos outros e sei, por algumas experiências passadas que me enchem de orgulho, que sou capaz de potenciar o bom que há nos outros (e que feliz me senti sempre que vi alguém da minha equipa voar!!!).

É para isto que vou utilizar este espaço... para vos mostrar, por um lado as minhas criações e por outro as ideias que me inspiram e que me permitem ter energia para viver estes dias frenéticos da melhor maneira e sem desmotivar...